Paulo Sant’ana e a Varig

Paulo Sant’ana e a Varig

Certa vez, nos idos de 80, encontrei com o jornalista Paulo Sant’ Ana no aeroporto Salgado Filho, em Porto  Alegre. Eu estava acompanhado do nosso RP e fui apresentado como o homem de comunicação da Varig. Sem pestanejar ele foi contundente como de costume:
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– “Viajo só pela Varig, porque ela é imortal como  meu Grêmio; Tricolor  como o meu Grêmio (azul, preto e branco)”.
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E começou a debulhar em frases soltas seu carinho pela companhia e a certeza da qualidade da manutenção e o atendimento de bordo.
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Como era época de Natal e achava que tinha voz afinada para a música, arriscou cantarolar “Estrela Brasileira. no céu azul”. Quando soube da participação de Boni, então na Globo, criando o bordão Varig! Varig! Varig! lascou sem cerimônia:
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– “É gênio. Aprendeu comigo”.
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O tempo veio comprovar a assertiva do emérito jornalista. A Varig morreu,  mas continua na lembrança e no coração dos brasileiros, especialmente dos gaúchos, de quem leva o nome em sua sigla. Continuou marca preferida em todas as pesquisas. Quando completou 90 anos, foi alvo de inúmeras homenagens de seus fiéis seguidores ao redor do mundo.
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Assim como a Varig e o Grêmio, certamente Paulo/Pablo está fadado a seguir os passos da história e permanecer vivo em nossos corações. Sant’Ana morreu, mas sua lembrança vai ultrapassar gerações. Assim como a Varig, que depois de dois anos estar ausente na mídia, recebeu a consagração nas grandes pesquisas da mídia internacional sobre a força da marca, ele, também, foi aclamado como o colunista do Rio Grande, quando não escrevia em ZH, exatamente há dois anos.
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Falta um nome para ocupar o seu lugar? Não creio.  O que não existe é alguém com o seu carisma, seu estilo, sua irreverência, inteligência e apurado senso crítico, capaz de transformar em palavras elaboradas as situações mais inusitadas do cotidiano. O jornalista ou escritor é um ser único.Imitá-lo é banalizar a inteligência. Vamos aguardar uma nova aparição, capaz de ocupar em definitivo o espaço deixado, com a prudência de quem não aceita comparações.
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Caso algum leitor já tenha alguma pista, o espaço esta franqueado. É apontar e argumentar. Voo etéreo de Sant’Ana, certamente nas asas da Varig,  é o começo do fim glorioso de quem vai se eternizar como baluarte da nossa comunicação, através do infinito.
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Textos novos no blog todas as 2ª/ 4ª/ 6ª-feiras. Durante a semana poderá ter intervenção do Variguinho/Tucaninho com Pitacos na 3ª/5ª-feira

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Amanhã, imperdível. Uma pergunta paira no ar, aguardando  resposta

Amanhã, imperdível. Uma pergunta paira no ar, aguardando  resposta

Amanhã, imperdível. Uma pergunta paira no ar, aguardando  resposta

  • PAULO SANT’ANA E A VARIG

Um encontro casual e a paixão pela Varig –  Sant’ Ana morreu, mas assim como a Varig, continua lembrado  na mente dos seus leitores fiéis. Então, nasceu a pergunta que não quer calar.

  • PITACOS
Falar de Berta é falar da Varig. Quando resolvi escrever sobre minha experiência na empresa, de quase 40 anos, tudo o que eu pensava e pesquisava  tinha o nome de Ruben Berta  Assim, fazer a chamada  de capa como foi feita, era óbvio. Ele estava onipresente em todas as grandes passagens desde os primeiros passos ao lado de Meyer, seu grande mentor, até a realização dos mais elevados sonhos.
Berta era um ser especial. Inteligente, determinado, culto pelo esforço próprio. Era admirado não só por nós da Varig – Um verdadeiro ídolo do qual todos confiavam, inclusive os dirigentes do país, extasiados pela sua postura ética e moral.. Era cercado por propostas mirabolantes para sair da empresa, sem nunca ouvir tais apelos. A Varig é minha vida, minha família. Meu objetivo é fazê-la gigante, conquistando o mundo, afirmava ele.
O livro que enganou o livreiro

O livro que enganou o livreiro

Quando aconteceu a reunião preliminar com o livreiro e o pessoal do Boulevar Laçador, onde o lançamento do livro – Berta: Os Anos Dourados da Varig iria acontecer, tivemos a primeira surpresa. Ficou claro que o evento, segundo projeção do experiente profissional, não teria mais do que 30 ou 40 pessoas, considerando sua vasta experiência no assunto. E disse porque, meio constrangido – Tratava-se de um escritor iniciante no mercado e esse tipo de evento não duraria mais do que duas ou três horas no máximo.

Marcou-se então o convite (que mais parecia para enterro) com data e horário ideal – 11/05 das 18: 30h às 21h, cronometrado para durar 3 horas e nada mais, considerando a liberação do local. Para terminar (consultando apressado o relógio) decidiu que os canapés e refrigerantes ficariam por cortesia da casa.

Cavalo dado não se olha o pelo. Foi o que pensamos (eu e Beto, por acaso meu filho, também conhecido pela alcunha de Nabuco, no São João) saímos sorrindo da reunião. Rapidamente resolvemos agir. Nos dias seguintes eu não saia das emissoras de rádio e televisão, conseguindo ganhar grande espaço nos jornais. Eles haviam se concentrado no autor, mas desconheciam o poder do conteúdo. A Varig era um caso que ecoava no coração dos gaúchos e eu sou, provavelmente, na comunicação, um dos últimos remanescentes da geração vencedora.

Resumo da ópera: A sessão de autógrafos começou na hora marcada, extrapolando o seu término varando a madrugada, com muitos desistindo, pois era noite chuvosa e o local não comportava tanta gente. (Obviamente faltou salgadinho e refri). Ali mesmo, uma outra sessão foi marcada, agora para o Salgado Filho, com o aval do diretor presente na reunião.

A sessão de autógrafos, considerada das mais concorridas na época, alcançou cerca de 350 pessoas com 480 livros autografados. A segunda edição, já esgotada nas livrarias, reservo alguns exemplares, para o deleite exclusivo dos seguidores do nosso Blog.

Quer ver mais fotos do eventos? Acesse a página do livro Facebook: https://www.facebook.com/livrobertavarig

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Leia amanhã!

Leia amanhã!

Variguinho faz sua estreia com história incrível 
O LIVRO QUE ENGANOU O LIVREIRO
Um erro de previsão, quase coloca tudo a perder. Mas o autor confiava num detalhe e veio abastecido, sem revelar. Eles haviam se concentrado no escritor, ignorando  o poder do conteúdo.
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PITACOS
* Berta era fenômeno de magnetismo pessoal. Ganhava destaque pelo porte altivo, quase prussiano e pela contundência das afirmações, sempre diretas e objetivas. Desprezava usar meias palavras. Tinha fartos argumentos e expunha todos, sem ser prolixo. Era figura que encantava. As vezes carrancudo, sério, era otimistas, mostrando sempre mais dificuldades do que facilidades nas argumentações. Essa atenção permanente com os problemas. fazia que ele andasse sempre na frente do tempo aniquilando com a concorrência
 4ª feira (19/05) Esperamos por você !
Apelidos que marcam

Apelidos que marcam

Os B-777 representaram um avanço de tecnologia na frota da Varig. Um fato se transformou num episódio real indo parar no bojo das belas aeronaves. O episódio diz respeito a matrícula recebida pelos modernos jatos, que logo chamou atenção da verve aguçada dos cariocas. O PP_VRC, foi apelidado de Roberto Carlos. O PP_VRD, recebeu a alcunha de Regina Duarte.

A repercussão foi tamanha, que o pessoal do marketing viu no fato uma oportunidade em transformar um limão azedo numa saborosa limonada. Aproveitando-se dos festejos dos 75 anos da Varig; resolveu prestar homenagem aos seus fundadores, batizando oficialmente, com direito de nome na fuselagem. Assim, ao prefixo PP -VRA foi escrito o nome de Otto Meyer e no prefixo PP_VRB de Ruben Berta, num acontecimento inédito para os padrões da Pioneira.

 

Varig e Cruzeiro voando juntas e a presença do B-777, serão assuntos de competência do Tucaninho (afiando o bico), em próximas edições do nosso Blog. Aguardem!

 

 

 

 

 

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Tucaninho e Variguinho voando juntos

Tucaninho e Variguinho voando juntos

Dois ícones da histórica vida da Varig, agora voando juntos (na sombra da celebre dupla Varig-Cruzeiro?) Depois do Tucaninho, chega a vez do Variguinho, para reforçar o compartilhamento com seguidores do nosso Blog. Voando em céu de brigadeiro, o Variguinho vai fazer o contraponto com o Tucaninho, figura voltada para as discussões mais ferrenhas, capaz de voar na escuridão de um CB, até mesmo sem radar.

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Tucaninho abre o bico e detona

Tucaninho abre o bico e detona

A falência da VARIG

A versão corrente na época sobre a falência da Varig estava diretamente ligada a figura de Rolim Amaro, dono do Taxi-Aéreo Marilia (TAM). Ele fez campanha em favor de Palloci para a prefeitura de Riberão Preto, de graça, em troca de benesses na cidade. Palloci apresentou Rolim a Zé Dirceu e este a Lula. Depois, com o crescimento da TAM e apoio na campanha vitorosa de Lula, nasceu a ambição de voos mais altos, capaz de trazer ao grupo propinas caídas do céu. Eles sabiam o inimigo a ser abatido. Na cartilha rezava o refrão: Os fins justificam os meios.
O tucaninho promete voar de bico no assunto.

Quinteto enterrou o Brasil e levou a Varig de contrapeso

Todos os ex presidentes brasileiros, depois do governo militar se uniram em um complô para acabar com a Varig. No Blog você vai saber como e porque tudo aconteceu, de Sarney, passando por Fernando Henrique, Collor e finalmente Lula com apoio de Dilma. O retrospecto dos acontecimentos culminaram com o assassinato da Varig em um crime programado, abatendo a empresa orgulho do Brasil.

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O Pavoroso Desastre

O Pavoroso Desastre

A foto mostra o pavoroso desastre de um dos mais modernos jatos da Varig transportando 63 passageiros. Entre eles vinha a comitiva de gaúchos liderada por político com relevância no episódio da legalidade.

Responda nos comentário e concorra a prêmios para os acertadores:
a) Qual o tipo do avião e aeroporto?
b) Houve sobreviventes, incluindo cabine de comando?
c) Qual a identidade do político?

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A força da marca  

A força da marca  

Finalmente o BLOG mais solicitado e aguardado está chegando, Vem para atender o desejo do público-alvo, amante da aviação e especialmente para manter viva a história da Varig. debulhando nos seus mais íntimos segredos.e  revelando porque a Varig,. até nossos dias, permanece presente na mente das pessoas,
*A Grande Família Varig era uma sequência de pais, filhos, irmãos,tios e sobrinhos, numa sucessão de pessoas indicadas pelos próprios funcionários. Elas chegavam na Varig, com conceitos já repassados, trazendo a responsabilidade da indicação do seu nome. Durante o longo tempo que trabalhei na comunicação, jamais tive que pedir o preenchimento de vaga pela imprensa, Berta sabia de tudo e gostava,
* Daí, escolher o nome  A Grande Famlia Varig, foi construção que eu vivi e ajudei a edificar, tijolo por tijolo. Trabalhar na Varig era sonho de muitos, dificil de realizar. As oportunidades começaram a surgir, com a criação  da  Diretoria de Ensino, na busca de alunos para a Evaer, com formação de Pilotos e Esvar, com aprimoração dos mecânicos e inspetores de manutenção (com centenas de candidatos para 20 vagas)
 * Com a chegada do Super Constellation e voos para Nova York, em 1955, a Varig introduziu o serviço de bordo e deu lugar às aeromoças, quase todas vindas do interior do estado, descendentes de imigrantes alemães e italianos
COMO PENSO DEVA
SER UM BLOG NA
CONQUISTA DOS
SEUS SEGUIDORES
1) Bom Blog tem Marca Forte
2) Blog de verdade diz a Verdade
3) Tem marketing de Conteúdo
4) Bom Blog sabe Compartilhar
5) Blog encanta no Design
6) Tem Conceito
7) Conqiuista Credibilidade
8) Bom Blog revela segredos
9) Bom Blog cria expectativa
Esta é a minha cartilha
ao narrar histórias que o
tempo não apaga, vividas na

Grande Família Varig

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Apresentação

Apresentação

Este Blog é dedicado àqueles
milhares que me conhecem
e a dezena que me ignora
(por enquanto)
O TUCANO DETETIVE
Uma figura histórica vai fazer parceria nesta invulgar caminhada, Bom de bico e falador, vai vasculhar com todo o seu charme e inteligência os tortuosos caminhos da investigação sem papas na língua.
Voando em turbulência e as vezes em céu de brigadeiro, vai estar sempre antenado para decifrar as artimanhas de um mundo nebuloso que gira entre o bem e o mal, entre o céu e a terra. Quase impossível desconhecê-lo, quem foi criança nos anos 60
* Por sua vez, eu era,conhecido entre os amigos por Mario da Varig ou Mario promessa (por não poder atender todas solicitações) tinha um nome a zelar, Os brindes ganhavam o protagonismo, cobiçados por serem peças únicas com a grife Varig,.Eram troféus disputados e cobiçados como medalha de guerra.;
QUEM  É QUEM
No livro Berta os anos dourados da Varig, na últimas capa faço retrospecto da minha biografia.
Francisco Mario Andreassi de Albuquerque – Ingressou na Varig em 1954. Em 1969 formou-se em jornalismo pela PUC-RS, com bolsa de estudo dada por Berta..Na empresa criou e editou publicações internas e a revista de bordo Ícaro. Foi eleito por unanimidade membro do Colégio Deliberante da Fundação Ruben Berta.composto por  300 membros num universo de 22 mil postulantes. Participou como diretor, da criação da Expressão Brasileira de Propaganda, da Varig. Organizou e criou o Museu Varig. Conviveu com Otto Meyer e Ruben Berta, figuras históricas da Varig Atuou nos jornais Diário de  Notícias e Ultima Hora (concomitante seu trabalho na Varig) sendo contemporâneo de Chateaubrian e Samuel Wainer. Recebeu a medalha de Porto Alegre da Prefeitura Municipal (pelos relevantes serviços prestados à comunidade).
Aposentou-se em 1993, depois de 39 anos dedicados a conceituar e fortalecer a marca  Varig no Brasil e no mundo.
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