Primeiro Voo Internacional

Primeiro Voo Internacional

A matéria do jornal divulga detalhes como o tipo do avião, preço da passagem, tempo de voo e dá a relação dos passageiros do voo inaugural. Da viagem participaram as seguintes pessoas: Como representante do governo do Estado, o Secretário da Educação: Dr. Coelho de Souza, o Oficial de Gabinete do Interventor Federal: Dr. Erico de Assis Brasil, como representante da Diretoria da Aeronáutica Civil do Ministério da Aeronáutica: o engenheiro Mozart Pinto Cordeiro, como representante da imprensa: Sr. Manoelito de Ornelas, diretor do “Jornal do Estado” e como representante da VARIG o Sr. Ruben Berta, diretor dessa empresa de navegação aérea.
(5 de agosto de 1942 – Correio do Povo)

VERDADE OU PEGADINHA?
Na relação dos passageiros nesse voo histórico existem dois nomes que foram presidentes da VARIG.

SIM OU NÃO? – Se for verdade, faça a revelação.

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A GRANDE PERGUNTA JAMAIS FEITA !

A GRANDE PERGUNTA JAMAIS FEITA !

A notícia que aconteceu e a mídia  nunca percebeu, mesmo tempos depois
do fato. Você sabe, realmente, qual o primeiro voo internacional realizado
pela Varig? Foi  sucesso ou fracasso? Uma rápida pesquisa dá o resultado.
Mas, o grande segredo nunca divulgado na imprensa coloca você no
paredão.
Será uma  verdade ou simples pegadinha?
AMANHÃ. NÃO PERCAM!
Desastre com o hidroavião “Santos Dumont”

Desastre com o hidroavião “Santos Dumont”

Como os grandes acidentes da Condor Syndicado usando os hidroaviões no Brasil, refletiram na Varig e na credibilidade do voo

Em apenas quatro anos (1928/1931) os hidroaviões da Condor sofreram uma sequência de graves acidentes, marcando a época do pioneirismo da aviação comercial no Brasil. Pela ligação histórica com a congênere alemã, a Varig, e a própria aviação comercial, que dava seus primeiros passos, perdia credibilidade. A recém nascida empresa gaúcha passou a divulgar a exaustiva e criativa campanha, para derrubar mitos e apreensões contra o medo de voar.

*No período de Otto Meyer com os hidroaviões Atlântico/Gaúcho e aviões terrestres (1927 até 1941) a Varig passou incólume, sem nenhum acidente fatal transportando passageiros.

 

Desastre com o hidroavião “Santos Dumont” inaugural doloroso ciclo que marcou a presença da Condor no Brasil

Considerado o primeiro maior acidente aéreo da aviação brasileira o hidroavião da Condor, precipitou-se na Baia de Guanabara (03/12/1928) após arriscadas evoluções, num voo em homenagem a Santos Dumont, que assistia ao evento a bordo do navio Arcona. Santos Dumont voltava de Paris, após seis anos, e seria recepcionado por intelectuais amigos, a partir de um avião que levava seu nome, de onde seria lançadas flores e objetos, incluindo uma carta de boas vindas. Outro hidroavião da Condor, o “Guanabara” veio juntar-se as comemorações, criando uma rota de colisão, evitada, mas que causou a tragédia. Pereceram 14 vítimas – cinco tripulantes e nove passageiros.

Tomado de profunda depressão, Santos Dumont cometeu suicídio, três anos depois.

 

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Amanhã – História nunca revelada

Amanhã – História nunca revelada

ESPETACULAR

Momentos de terror se sucedem, deixando um rastro de destruição.
Santos Dumont assiste estupefato a violência do choque: o hidroavião batizado com o seu nome, arde em chamas e com ele inúmeros amigos que vieram recepcioná-lo de seu retorno de Paris.
O final deste drama com suas consequência envolvendo a história da aviação, você vai saber AMANHÃ.

NÃO PERCA

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HANGAR DE JUMBO EM PORTO ALEGRE

HANGAR DE JUMBO EM PORTO ALEGRE

Com uma grande festa que reuniu cerca de 2.500 pessoas, entre convidados e funcionários, a Varig inaugurou em Porto Alegre um hangar gigante, capaz de abrigar aviões do tipo Jumbo Boeing -747 e DC-10. O ato solene, com o corte da fita simbólica, teve a participação do Governador do Estado Jair Soares e do presidente da Varig, Hélio Smidt, que fizeram uso da palavra. Logo após, a Diretoria da Varig e seus convidados iniciaram uma visita às instalações do magnífico prédio, percorrendo todas as suas amplas dependências.

O hangar tem uma área total construída de 10.800m² com um custo aproximado de dois milhões de dólares. Sua altura máxima atinge 27 metros o que corresponde a um edifício de 10 a 12 andares. O comprimento do hangar chega aos 80 metros, com um vão livre de 70 metros. Para sustentar a cobertura metálica, com peso de 300 toneladas de aço, foram construídos dois prédios laterais em concreto com três pisos cada, com 12 metros de largura por 80 metros de comprimento, onde foram instaladas as oficinas de apoio ao serviço de revisão dos aviões.

Nos prédios laterais existem disponíveis 6.500m² que serão ocupados por oficinas que prestarão sustentação aos trabalhos desenvolvidos no hangar. O hangar poderá receber ao mesmo tempo, um avião “Jumbo” do tipo Boeing-747 e dois outros das dimensões dos “Boeing- 737”.

 

UM HANGAR GIGANTE E A INGERÊNCIA POLÍTICA
Quando o hangar do Jumbo atingia o seu mais alto nível de atendimento, realizando grandes serviços para boa parte do mundo, a Varig era alijada de prestar serviços no Brasil. no mesmo dia em que manchetes da imprensa mundial publicavam: VARIG BI-CAMPEÃ COMPANHIA AÉREA DO ANO-2006, em concurso entre as congêneres internacionais da Star Aliance.

A Varig completaria neste mes de maio de 2021 noventa e quatro anos de existência, direito que lhe foi criminosamente usurpado

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A Estação de passageiros

A Estação de passageiros

Uma das primeiras agências da Varig fora de Porto Alegre, foi inaugurada em Pelotas. Anteriormente, antes de 1933, essa função era exercida por uma firma que representava também a Companhia de Navegação Costeira.

O gerente daquela filial foi Rudy Schaly tendo como auxiliar o jovem José da Costa Rochedo, então com 16 anos de idade. Ambos fizeram históricas carreiras na Varig, alcançando elevados cargos na diretoria da empresa. A filial de Pelotas, com um gerente e um auxiliar durante anos, realizou um trabalho notável fazendo com que o prestígio da companhia alcançasse elevado conceito na região.

A Estação de Passageiros era formada por um pequeno abrigo de tábua. Os serviços de comunicação eram feitos através do telégrafo e telefônica, quando funcionavam. Normalmente isso não acontecia e tornava-se, então, necessário aguardar a presença do avião sem previsão de chegada.

A intensidade do tráfego, entretanto, foi tornando-se cada vez mais acentuada, fazendo com que, aos poucos, fosse necessário aumentar o número de funcionários, bem como das melhores condições a Estação. Na época já existiam os problemas de manutenção, com as tradicionais panes detectadas pela tripulação, os atrasos devido ao mau tempo, etc. Tudo fazia com que os trabalhos se desenrolassem dentro de um clima de grande dinamismo.

Ao abrir suas diversas linhas rumo ao interior do Rio Grande do Sul, a VARIG, teve que realizar diversas obras nos aeródromo que serviriam como destino ou escala. Para proteger seus passageiros contra as intempéries do tempo, pequenas casinholas como essa em Pelotas foram construídas em muitos dos campos de pouso. Por força das circunstâncias, essas pequenas construções eram a essência da simplicidade não dispondo de muitos luxos. O mobiliário consistia unicamente de bancos e cadeiras. No entanto, essas pequenas estações podem ser citadas entre os primeiros terminais de passageiros do Brasil.

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Manchetinhas do Variguinho para amanhã

Manchetinhas do Variguinho para amanhã

  • Uma casinha de madeira era tudo o que a Varig podia oferecer aos passageiros deslumbrados. Um pequeno abrigo como ponto de referência para pousos e decolagens suficiente para vencer o vento  minuano; com o mate aconchegante, passando de mão-em-mão como presente de boas vindas.
  •  Com a saída dos hidros da Condor, Meyer  vislumbrou a grande oportunidade de incluir na frota aviões terrestres marcando uma época pioneira. Não foi fácil, mas ele venceu. Tudo começou com uma casinha pequenina onde cantava o sabiá, recebendo os visitantes.  Ele ficava no telhado e quanto mais juntava gente mais ele cantava, parecendo conversar com todos sem arredar pé. Assim, como chegou tomou sumiço, ficando apenas na lembrança.
  •  O abrigo ganhou apelido poético “Casinha pequenina onde canta o sabiá” – Conforme me confidenciou Otto Meyer.
O amor proibido

O amor proibido

No baile de máscaras da Sociedade Germânia se encontraram pela primeira vez a bonita e charmosa viúva Olga Mostardeiro Gertum, de 35 anos e Otto Ernest Meyer, de 28. Uma paixão avassaladora tomou conta dos dois e nem o fato de ela ter quatro filhos menores, nem a oposição paterna impediu que os dois se casassem em outubro de 1926. Como Meyer não tinha absolutamente recursos para fundar uma companhia aérea, Hugo Gertum, o sogro, suspeitava que houvesse outro interesse no casamento.

Ao mesmo tempo, “A Federação”, órgão oficial do Partido Republicano e do governo, chamando Meyer de “sonhador” publicava um edital, acusando-o de “picareta”. A origem de toda a oposição estava em Hugo Gertum, sogro de Meyer, que não aceitava o casamento deste com sua filha, Olga Mostardeiro Gertum, viúva, com quatro filhos menores, da abastada família. O jornal expressara a opinião comum – ninguém acreditava em companhia de aviação e muito menos em resultados financeiros imediatos ou futuros. Embora, o fato o magoasse profundamente, Meyer manteve-se inabalável nos seus propósitos – Sonhos fantásticos não há mais em aviação, pois os fatos o provam frequentemente, afirmava ele.

Otto e Olga continuaram apaixonados durante os dez anos que durou o casamento, quando ela faleceu. Ele, jamais recebeu um centavo do sogro. Acabou fundando do nada uma companhia aérea como se determinara. Olga acompanhou o período mais difícil de sua formação. Do casamento tiveram duas filhas: Irmgard e Mariette.

Amor proibido

Amor proibido

Episódio no estilo folhetinesco, capaz de por em risco a própria existência da empresa aérea, ainda sem nome definido, então  apenas um simples  projeto, domina os meios sociais em Porto Alegre, ganhando manchetes e dividindo opiniões.
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Uma paixão avassaladora entre Meyer e dama da alta sociedade local é  contrariado pelo sogro todo poderoso, que vê no jovem recém chegado , com ideias mirabolantes, um picareta, disfarçado em caçador de dotes.
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Como tudo aconteceu, em cada detalhe, numa matéria exclusiva para nossos acompanhantes fiéis, dentro do estilo inovador de  A  Grande Família Varig
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AMANHÃ,  IMPERDÍVEL
Gaúcho feliz é cavalo ou avião da Varig

Gaúcho feliz é cavalo ou avião da Varig

Um comentário malicioso, feito para mexer com os brios do gaúcho, nos anos 30, passou de uma geração a outra, até perder consistência. Assim como os sulistas valiam-se por ter amarrado seus cavalos no Obelisco, os cariocas respondiam com frase jacosa. A origem foi o primeiro anúncio publicado pela VARIG, quando começou a usar o Junker F-13 em voo terrestre, em lugar dos hidroaviões que voltaram para o Syndicato Condor, então naturalizado.

Era um anúncio mudo que dizia tudo. Uma boa imagem vale mais do que mil palavras. Mensagem para ficar na história. Sem texto algum, apenas levando a assinatura da sigla VARIG, esta antológica mensagem publicada em 1931 para apresentar o moderno Jukers F-13, primeiro avião terrestre da empresa (em substituição ao hidroavião Atlântico) e sua conquista no domínio dos ares. A matéria sem texto, era instigante pela originalidade e ousadia, causando repercussão, acirrando a curiosidade e expectativa da revelação. A saudação bonacheira do cavaleiro dos pampas com sua montaria, num gesto largo de satisfação, identificava o público-  alvo e sua aceitação a modernidade da máquina, ao mesmo tempo que servia para reforçar sua identidade: Viação Aérea Rio Grandense.

Agência de Propaganda não existia. O anúncio aprovado por Meyer e Berta, pela sua elegância e criatividade foi criado por um letrista da Livraria do Globo, Ernesto Zetes, numa época que a ideia de marketing ainda engatinhava e os recursos técnicos escassos. Era exemplo de institucional de marca vinculado ao produto, mais que perfeito, usado pelo professor Alberto André, nas aulas da PUCRS para a 3ª turma de jornalismo, no final dos anos 50, confirmando a frase – Uma boa imagem vale mais do que mil palavras. Nasce daí uma campanha clássica para a era do pioneirismo da aviação brasileira.

A ideia brilhante de seu criador era a de mostrar nas estradas do céu, um novo caminho a percorrer os pampas, visto pela verver carioca por outro ângulo: O gaúcho só vai ser feliz quando for de cavalo ou avião da VARIG, ou ainda: Filho de gaúcho, nasce cavalo ou avião da Varig – a escolher, segundo João Martins, da revista O Cruzeiro.  Pela visão do jornalista gaúcho, Flávio Tavares (ZH) durante anos ironicamente se dizia, Brasil afora, que todo gaúcho queria ter nascido cavalo ou avião da Varig. E nós, gaúchos, nos orgulhávamos da piada e a ouviamos como elogio. Até as mulheres, que não se importavam de ser cavalos-fêmeas (jamais égua) conquando pudessem ser também avião da Varig..