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Mês: Janeiro 2022

Estritamente Confidencial

Estritamente Confidencial

PUXÃO DE ORELHA  NA ORELHA ERRADA

O fato incrível de nunca ter sido mencionada  a verdadeira razão das novas admissões ( por ele mesmo autorizadas) feitas dentro de um plano estratégico para atender a demanda dos três  modernos “Super Constellation,” preocupou o grupo. Serviu para  demonstrar o “stress” vivido pelo presidente, no conturbado episódio quando até a vinda das modernas máquinas chegou a ser questionada.

Um alerta de Berta  – “A  Varig não é uma artificialidade econômica. Não vai soçobrar neste processo se todos tiverem a cabeça no lugar “. 

Na véspera da expansão internacional, Berta dá um alerta sobre os problemas do setor, numa carta estritamente confidencial endereçada aos seus diretores. Ele sempre falava em prejuízo da Varig e das dificuldades vividas pela economia do país, que representavam uma situação nebulosa para a indústria. aeronáutica. No entanto. apesar dos maus presságios, continuava adquirindo novos equipamentos. Modernizar a frota era uma forma de investimento que ele considerava essencial para a sobrevivência e o crescimento da companhia. Mesmo sem ter dinheiro vivo Berta usava o bom comportamento da empresa no pagamento dos compromissos assumidos, tendo como aval os bens próprios.  Assim, eram negociados polpudos empréstimos junto a banqueiros de Nova York e Tóquio, com contratos facilitados pelos fabricantes.

Na verdade Berta pouco lidava com capital da empresa. Ele se preocupava em manter as subvenções dentro dos padrões estabelecidos, reduzindo gastos e aplicando os bons resultados na qualidade dos seus técnicos e na excelência da sua infraestrutura operacional.

Com a morte de Vargas, em 54, o Brasil passou a viver momentos de crise, causando a queda repentina de preços, suspensão de pagamentos, falta de trabalho e capital. A  Varig que se encontrava às vésperas da tão sonhada expansão internacional necessitava se organizar urgentemente. Era uma exceção no caos que o país vivia. E Berta sabia muito bem de todos os riscos que corria. No dia 02 de dezembro de 54, quando se preparava para fazer o relatório final que seria apresentado na reunião do Colégio Deliberante da Fundação, antecipou-se, enviando uma carta “Estritamente Confidencia” aos seus diretores. Em vez de mandar uma mensagem de otimismo, como era de se esperar, preferiu a verdade contundente, levantando dúvidas e incertezas sobre a conjuntura da economia brasileira, comentando a situação da Varig neste contexto.

Naquela reunião do Colégio Deliberante, Berta trocou a carranca pesada dos desiludidos, pelo sorriso saudável dos realizados – E todos viveram felizes, conforme rezava a cartilha da Fundação

O documento sigiloso fazia parte dos arquivos secretos de Meyer, postos a minha disposição quando da elaboração  do livro- Berta os anos dourados da Varig. Nele, Berta aponta as razões do aumento de funcionários, quando todos encolhiam. Falava das medidas corretivas em função da pasmaria das negociações, rumo à crise que se avizinhava, garantindo que a expansão interna fora excessiva nos seus últimos doze meses ( justamente à época que fui admitido na Varig – ou seja,  ingressei na empresa por um aborto) Pedia a maior eficiência interna dos serviços, que não aumentaram ultimamente, exceto na manipulação de carga. E reclamava – ” Em lugar de introduzirmos  novos  métodos de trabalho o que fazemos  foi simplesmente aumentar o número de funcionários, muitas vezes  mais do que a realidade normal.

O que todos precisam compreender é que governar e dirigir a Varig torna-se cada vez mais um problema de proficiência econômica, o que é um encargo direto da presidência. mas deve ser auxiliado por todos os chefes de serviço, sob pena de graves contratempos. A diretoria é nesse ponto, um conjunto de pessoas  atuar no mesmo sentido. Fiel ao pensamento expresso no organograma da companhia de que o melhor governo é sempre àquele em que se centraliza o planejamento das coisas, mas descentraliza a sua atuação. Temos dado a maior autonomia aos nossos  departamentos e instituindo na Varig o governo colegiado. Berta aproveitou para tocar num assunto fundamental dentro da sua concepção de liderança e domínio da situação – coisa que ele nunca abriu mão -“A possibilidade de decidir em grupo, com liberdade de expressão obriga todos a pensar no problema conjunto da companhia e não somente no seu departamento.. A alternativa é a ditadura, que todos , em tese , detestamos,” decretava o presidente.

No documento Berta ainda garantia – “Nosso equilíbrio não depende, evidentemente, apenas no corte de despesas, mas também no aumento de receita, que se desenvolvia agora de um modo promissor através dos Correios, que nos cabe por lei. A carga está em grave crise trabalhando à menos da metade. ´E importante a receita das passagens que deve melhorar para o fim do ano. No final, ensinava:-” Governo não dá indícios de modificar sua política econômica e financeira, o que não é um bom indicativo. A Varig não é uma artificialidade econômica, Não vai soçobrar nesse processo  se todos tiverem a cabeça no lugar

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MINHA ENTRADA NA VARIG FOI  UM GOL DE PLACA

Seleção gaúcha do Colégio Deliberante. Campeã da Copa Internacional Ruben Berta, nos anos 70. O time jogava por música sob a batuta do dono da bola…

O futebol reservou para mm momentos inesquecíveis, sendo fator de grandes amizades que se estenderam pelo mundo Varig. Nos anos 70  eu era membro do Colégio Deliberante, quando foi organizada a Copa Ruben Berta, reunindo as seleções de Porto Alegre, São Paulo. Rio de Janeiro e Resto do Mundo ( como chamávamos o pessoal do exterior).Como anfitriões cumprimos memorável jornada, alcançando de forma invicta o título de campeões. Este evento abriu as portas para mim. gerando inesquecíveis amizades ao redor do nosso mundo, fortalecidas com a edição da Rosa dos Ventos e da Revista de Bordo Icaro.

ENTRADA NA VARIG FOI  UM GOL DE PLACA

Um dos meus amigos inesquecíveis na Varig, chama-se Gastão  Edgar  Bayer, companheiro do Treze FC, um time da rua Portugal, papão na zona, que se reunia no Bar do velho Rubens e dona Otília, formado na sua maioria por funcionários da Varig.. Na época, eu tinha fama de craque ( jogava nos juvenis do Força e Luz, da primeira divisão profissional, enfrentado os  “cobras” da categoria, do Inter e do Grêmio e me saia bem. A Varig estava inaugurando  o seu  Ginásio de Esportes  com cancha coberta, coisa inédita, bolada pelo Seu Berta  (como eles o chamavam). Havia uma disputa acirrada entre os times do campeonato interno organizado pelo Grêmio  Esportivo dos Funcionários da Varig( ( GEFUVAR) que era assunto badalado entre o pessoal do 13.

 Certa vez, o Gastão veio trazendo a tiracolo  o Irgen Negri e o Arno Kaiser. com um convite irrecusável –  jogar no “Gato Preto”, para reforçar o time com meus dribles desconcertantes e domínio de bola, tudo que era exigido num espaço curto. Mas, tinha um detalhe. Precisava ser empregado da Varig. Os dois  (Kaiser e Negri) eram chefões.na companhia e logo resolveram o imbróglio, conseguindo uma vaga no CSM  (Controle de Serviço da Manutenção). Para ser admitido na Varig, era necessário passar por uma entrevista e fazer exame de conhecimentos gerais. que consistia alguma coisa como história e geografia, exercícios de matemática e um tema de redação. Eu,  tinha terminado o Científico, nas Doires,  e estava na “ponta dos cascos”.  No outro fim de semana, Kaiser me avisou que precisava me apresentar na Varig para saber o resultado de responsabilidade do  setor de Recurso Humanos. Fui atendido por Eurico Mozer (que viria a tornar-se grande companheiro). O encontro foi cordial e logo veio o resultado considerado muito bom.

Faltava saber o valor do ordenado, Foi bem maior do que o esperado.. Levei um choque e mostrei minha reação pelo vermelhão do rosto. Ele  imaginou do meu desagrado e de imediato completou com desculpas, afirmando que logo viria aumento . Um quadrimotor estava chegando e os voos para o exterior significavam  um crescimento garantido.. Saí correndo  (de bicicleta) para levar a novidade para a família, passando antes na casa da Geny, na Coronel Feijó, (garantindo os anéis do noivado)

Quando iniciei minha atividade na Varig ( O7/O7/54) logo senti a importância da Fundação dos Funcionários e a presença de Ruben Berta como líder inconteste da organização, .onde eu construiria uma carreira de 40 anos, dedicados a divulgar e fortalecer a marca Varig pelo Brasil e o mundo.. Três ano depois do meu ingresso, no majestoso Ginásio de Esportes que me acolheu, pude viver a emoção do meu casamento com a Geny, que passou a  juntar ao seu nome Torres de Albuquerque, numa união  que nos deu três filhos lindos, cinco netos e agora a primeira bisneta que acaba de chegar. Tudo fruto de um casamento que neste mês de dezembro completou 64 anos  de felicidade, sempre contando com a sombra protetora da Varig,(através do Aerus) que permanece viva em nossos corações.

MARIO DE ALBUQUERQUE

COM O JATO, CONSTELLATION VIRA SUCATA

COM O JATO, CONSTELLATION VIRA SUCATA

Declaração bombástica de Berta

COM O JATO,  CONSTELLATION VIRA SUCATA

Em entrevista exclusiva para João Martins, da revista O Cruzeiro, realizada a bordo de um protótipo do Boeing – 707, aparelho encomendado pela Varig. Berta fala sobre o futuro da aviação comercial com a chegada dos jatos – anuncia o fim dos aviões a pistão e teme a sombra da Aerobras.

Aviação brasileira se renova ou não poderá manter a posição que hoje desfruta – afirmava Berta. E acrescentava –  No Brasil e em todo o mundo as maiores empresas de aviação estão iniciando a corrida para os aviões a jato:. ” Dentro de poucos meses os grandes quadrimotores a hélice passarão a serem usados apenas nas linhas domésticas e não está longe em que tudo será apenas uma lembrança do passado.

Tal  declaração de Berta, feita em 21 de junho de 1958, demonstra o desespero na aquisição do Super Constellation, encomendado de fábrica para cobrir a linha de Nova York em 1955. Na verdade, a Varig não possuía avião qualificado para fazer esse voo, cuja concessão já tinha sido perdida pela Cruzeiro pelo mesmo motivo. Berta viajou para a Inglaterra atrás do COMET, ainda em testes, apresentando vários problemas técnicos. Pelas circunstâncias ficou com o Constellation, já sabendo que em breve o moderno  quadrimotor a hélice seria apenas uma sucata. Mesmo assim, investiu muito no avião. Gastou uma fortuna modificando cabines e preparando pessoal para voo e manutenção. Considerava um investimento de risco, pois não podia perder a oportunidade de qualificar o nome da empresa com um trabalho diferenciado.

Nos encontros de São Borja – o desejo de fazer da Varig uma empresa do mundo.
Em 1952, com a desistência da Cruzeiro à Varig ganhou de Getúlio a concessão da linha de Nova York (com subvenção e sem ágio, na compra do Constellation).

Na ânsia de ser pioneiro do jato e cumprindo  promessa feita a Juscelino, realizou em 1959, a aquisição do Caravelle, jato da Sud Aviation, outra compra duvidosa – não dispunha de autonomia para voos mais longos e em seguida foi dispensado. Berta tinha interesse no Boeing-707 jato que achava perfeito para rota internacional entregue pela fábrica somente em 1960. Na matéria  da revista Berta garantia – “O progresso da aviação esta se processando numa escala geométrica. Os voos supersônicos para passageiros já estão em estudos. Estes dias que estamos vivendo são início de uma nova era para a aviação comercial.

Ainda, segundo Berta: “metade da frota da aviação comercial brasileira da época era composta de aparelhos DC-3, antiquados e antieconômicos – ou a aviação brasileira se renova ou não poderia manter a posição que ainda hoje desfruta. E afirmava -” Os aviões a jato, no entanto vão representar problemas econômicos novos  A solução, na palavra de Berta, seria distribuir  entre as várias companhias os serviços comuns a fim de pulverizar custos, concentrando capital para enfrentar o alto custo dos aviões – um Boeing 707,em 1960, tinha o custo de cinco milhões de dólares, além dos equipamentos para mantê-lo em serviço. Como premissa básica seria necessário reduzir a competição entre as empresas. Defendia ele a tese de que a aviação deveria se sedimentar em torno de três ou quatro consórcios de companhias, cada um bastante grande para atingir o objetivo visado dentro de uma competição controlada. Caso as empresas não chegassem a um acordo caberia ao governo intervir nas concessões para provocá-lo, como nos Estados Unidos, quando o governo ordena a fusão da companhia, atendendo interesse público..

Berta foi buscar o COMET e trouxe o Constellation – vida curta com grandes realizações conquistando Nova York

Berta, garantia que o governo deveria prever uma revisão tarifária que permitisse às companhias operar livremente as linhas  O grande pavor de Berta com tudo isso  era a possibilidade de toda  esta mudança vir a prosperar, ou seja –  uma companhia única, controlada pelo governo. E finalizava – “isso me dá arrepios ao lembrar que as nossas companhias governamentais marítimas e férreas dão um déficit anual de 25 bilhões de  cruzeiros e estão no estado que todos nós conhecemos.

Em 1960 quando estiver decolando dos aeroportos com nossa bandeira, o Boeing 707 será o avião mais testado, portanto o mais seguro de todos os jatos comerciais – contanto que não tenhamos , então a Aerobras, finaliza o homem forte da Varig.

Depois do pesadelo com o Comet, a realidade de um sonho, com o Boeing-707
Como a Varig e Panair escaparam do massacre do Comet

Como a Varig e Panair escaparam do massacre do Comet

 JATOS EXPLODIAM NO AR COMO BOMBAS VOADORAS

O incrível  Comet, construído pela De Havilland na Inglaterra,  era assombroso sob todos os aspectos. Fez seu voo inaugural em 22 de janeiro de 1952, sendo o primeiro jato comercial do mundo a receber certificação. Voava mais rápido e mais alto do que qualquer outro avião concebido. Num salto espetacular de tecnologia, alcançava 725km de velocidade (dobro dos concorrentes) acomodava até 48 passageiros, garantindo conforto nunca igualado. Voando em grande altitude ficava isento de turbulência. Suas janelas quadradas, panorâmicas, chamavam a atenção e ajudavam a fazer do Comet um sucesso de vendas. A BOAC, em 52, encomendou oito Comet voando até Tokyo. Até mesmo a Pan American também entrou na fila e solicitou oito jatos, sendo a primeira compra de uma aeronave inglesa adquirida por uma companhia norte -americana. Ainda no mesmo ano uma das aeronaves da BOAC acidentou-se em Roma, sendo a culpa repassada a erro humano, devido a complexidade da operação.

Projeto avançado, cheio de falhas, explodiu o jato pioneiro

Na entrega de um Comet para a Canadian Pacific, em 53, o jato não conseguiu levantar voo. Interrompeu a decolagem e explodiu no final da pista, matando seus onze ocupantes. Entre as investigações que se seguiram, após terríveis acidentes, ficou constatado que projetar um avião com as elogiadas janelas que forneciam o aparecimento de rachaduras, era uma das falhas capaz de causar a desintegração da fuselagem em pleno voo. As janelas quadradas criavam pontos de tensão nas extremidades. A pressão exercida sobre elas durante  o voo, era maior do que os projetistas imaginavam.  A consequência deste “deslize” era assustadora – o avião desintegrava-se no ar.

Tripulação técnica colaborou com erro humano

A partir daí todos os jatos de outros fabricantes também passaram a ter janelas redondas  e ovais  diminuindo a tensão causadora da fadiga dos metais. Descobriu-se que o projeto (verdadeiro vilão da história) não tinha preparado a estrutura para ser usada com grande diferença de pressão. As aeronaves a jato precisavam dispor de um sistema cuja pressão interna fosse maior do que a pressão do lado de fora. A estrutura não estava preparada para ser usada com essa diferença de pressão.  Às aeronaves se tornaram verdadeiras bombas voadoras. Bastou uma rachadura no teto  de um Comet acidentado para que ele se desintegrasse em pleno voo. Os jatos precisavam voar em grande altitude para evitar turbulências e tempestades, onde a pressão atmosférica é mínima.

A empolgação com o jato não durou muito. Era uma série de cinco acidentes, em menos de dois anos, resultando na morte de 113 pessoas. Nas investigações ficou constatado problemas de geometria no projeto das asas e falhas de pressurização na cabine. Descobriu-se que o projeto (verdadeiro vilão da história) não tinha preparado a estrutura para ser usada com grande diferença de pressão. Em 11 de janeiro de 62 os Comet foram interditados para voo, voltando em 23 de março com 60 modificações. Naquele mesmo mês o Ministério dos Transportes caçou a licença de operação dos Comet dando fim a um espetáculo que encantou e depois apavorou o mundo.

BERTA FOI BUSCAR O COMET  E TROUXE O CONTELLATION

Quando a Varig foi autorizada pelo presidente Vargas para assumir a linha de Nova York, Berta já tinha organizado sua infraestrutura para crescer. Faltava definir uma marca forte para equilibrar a frota. Ele não pensou duas vezes e decidiu investir no futuro. E o futuro era o jato que se apresentava precursor e poderoso na figura do pioneiro.

Sua decisão contemplava a presença nada menos do que o Comet, jato inglês que acabara de sair das pranchetas  e inaugurava seus primeiros voos. Ele pensava entrar em Nova York por cima, pela porta da frente. se antecipando como sempre na primazia do voo. Queria ser também na era do jato, o pioneiro no Brasil. Arregaçou as mangas e se tocou para a Europa, visitando a Inglaterra a caça da sua presa. preferida.. Mas, o espetáculo que encontrou  já era conturbado  O majestoso Comet  enfrentava sérias dificuldades técnicas. Mesmo  assim . a lista dos futuros compradores era extensa e continha na sua relação companhias consagradas, incluindo  a  Panair  do Brasil. Paulo Sampaio se antecipara, antes mesmo da própria matriz –  havia assinado uma carta de intenções para a aquisição de  quatro Comet 1, com opção para mais dois Comet 3, ao preço de 450.000 libras esterlinas cada.

Nenhum dos dois alcançou seus objetivos ficando a presença do moderno jato como  um sonho não realizado, mas que teve prosseguimento com a vitória de Berta alcançando o pioneirismo com o Caravelle. Era a promessa com JK de trazer a era do jato para o Brasil no seu governo, depois consagrado com avançado Boeing – 707  No final., por osmose tanto a Panair como a Varig saíram sem arranhões deste intrigante episódio que culminou com o fim da De Havilland, em 1963. Para não perde a viagem e voltar de mãos abanando Berta alterou seu rumo para a América do Norte, trazendo o Super Constellation,  presença marcante na conquista de Nova York, construindo um lastro para conquistas maiores.

Berta veio buscar o Comet e levou o Super Constellation