VARIG E AS TETAS DO GOVERNO
A grande questão – A Varig usou ou foi usada pelos governos brasileiros?
No prólogo do meu livro lanço a pergunta que suscitou debates e discussões acaloradas,-
A Varig viveu mesmo “mamando nas tetas dos governos”? Ou foi usada por eles. Agora, repasso para os meus seguidores a mesma interrogação quase cinco anos após o lançamento do – Berta – Os anos dourados da Varig. O tempo passou, A Varig não existe mais já fazem 15 longos anos, o Aerus ainda é uma dúvida amenizada, mais ainda não resolvida.
Ruben Martin Berta foi um ídolo para todos nós da Varig, especialmente de gente como eu, que teve o privilégio de ser testemunha ocular do seu desempenho e de sentir o magnetismo pessoal da sua figura humana. Falar de Berta é falar da Varig. Pela minha profissão de jornalista, toda dedicada a zelar pela marca que ajudei a construir durante quatro décadas, escrever um livro sobre esta experiência fascinante tornou-se quase uma obsessão.
Ajudado pelas entrevistas que me foram concedidas por figuras históricas, incluindo Otto Ernest Meyer e Ruben Berta. com episódios vivenciados por mim, nasceram perguntas inquietantes que merecem serem interpretadas mais a fundo. De que forma se deu a aproximação com os presidentes brasileiros? Como aconteceu na ditadura? Como foi na democracia? Berta sempre foi fiel aos seus parceiros políticos? E a recíproca foi verdadeira?
Nos momentos de graves crises políticas, os governos sempre encontraram na Varig um parceiro solidário – seja na revolução liberal de 1930,que levou Vargas ao poder; seja no evento da Legalidade com Brizola e João Goulart (episódio que participei quando no CSM (Controle de Serviço da Manutenção, escalando o Caravelle PP-VJC que foi a Montevidéu buscar Jango) ; seja atendendo a determinação de Jânio Quadros para a aquisição da Real em situação falimentar ( sob ameaça da implantação da AEROBRAS); seja pelo controle da Panair. Por ordem de Castelo Branco e Eduardo Gomes, pelos mesmos motivos – falência e administração fraudulenta, sempre com ameaça da AEROBRAS
Na verdade, Berta era considerado o único ficha-limpa da aviação comercial brasileira, razão pela qual todos os governos não hesitavam em buscar socorro. Ele procurava estar sempre ao lado do governo. poder concedente. Fazia política, sem nunca ser politico. Convidado para ocupar elevados cargos públicos jamais aceitou, afirmando que a sua missão na vida era tornar a Varig uma companhia na busca de conquistar o mundo.
Depois da era Berta, continuei tendo participação ativa na administração de Erik de Carvalho, Helio Smidt e Rubel Thomas, O governo democrático montou uma arapuca que merece ser contada num capítulo a parte
A grande pergunta sustenta-se num tópico: A VARIG soube usar as benesses do poder concedente para subsistir, ou os governos serviram-se da Varig buscando resolver seus mais intrincados problemas? Por que, entre todas as congêneres sempre foi ela a única escolhida(seja qual fosse a ideologia vigente) capaz de participar das grandes decisões? Afinal usou ou foi usada? É resposta que transferimos para nossos seguidores
COM BERTA A VARIG NASCEU E CRESCEU CONQUISTANDO O MUNDO.
SEM A PRESENÇA DE BERTA, A VARIG FOI PRESA FÁCIL ENTERRADA VIVA
POR GOVERNOS PERDULÁRIOS NUMA NEGOCIATA MACABRA
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Mande email para: agrandefamiliavarig@gmail.com
2 thoughts on “VARIG E AS TETAS DO GOVERNO”
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