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Mês: Maio 2021

HANGAR DE JUMBO EM PORTO ALEGRE

HANGAR DE JUMBO EM PORTO ALEGRE

Com uma grande festa que reuniu cerca de 2.500 pessoas, entre convidados e funcionários, a Varig inaugurou em Porto Alegre um hangar gigante, capaz de abrigar aviões do tipo Jumbo Boeing -747 e DC-10. O ato solene, com o corte da fita simbólica, teve a participação do Governador do Estado Jair Soares e do presidente da Varig, Hélio Smidt, que fizeram uso da palavra. Logo após, a Diretoria da Varig e seus convidados iniciaram uma visita às instalações do magnífico prédio, percorrendo todas as suas amplas dependências.

O hangar tem uma área total construída de 10.800m² com um custo aproximado de dois milhões de dólares. Sua altura máxima atinge 27 metros o que corresponde a um edifício de 10 a 12 andares. O comprimento do hangar chega aos 80 metros, com um vão livre de 70 metros. Para sustentar a cobertura metálica, com peso de 300 toneladas de aço, foram construídos dois prédios laterais em concreto com três pisos cada, com 12 metros de largura por 80 metros de comprimento, onde foram instaladas as oficinas de apoio ao serviço de revisão dos aviões.

Nos prédios laterais existem disponíveis 6.500m² que serão ocupados por oficinas que prestarão sustentação aos trabalhos desenvolvidos no hangar. O hangar poderá receber ao mesmo tempo, um avião “Jumbo” do tipo Boeing-747 e dois outros das dimensões dos “Boeing- 737”.

 

UM HANGAR GIGANTE E A INGERÊNCIA POLÍTICA
Quando o hangar do Jumbo atingia o seu mais alto nível de atendimento, realizando grandes serviços para boa parte do mundo, a Varig era alijada de prestar serviços no Brasil. no mesmo dia em que manchetes da imprensa mundial publicavam: VARIG BI-CAMPEÃ COMPANHIA AÉREA DO ANO-2006, em concurso entre as congêneres internacionais da Star Aliance.

A Varig completaria neste mes de maio de 2021 noventa e quatro anos de existência, direito que lhe foi criminosamente usurpado

Textos novos no blog todas as 2ª/ 4ª/ 6ª-feiras. Durante a semana poderá ter intervenção do Variguinho/Tucaninho com Pitacos na 3ª/5ª-feira

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A Estação de passageiros

A Estação de passageiros

Uma das primeiras agências da Varig fora de Porto Alegre, foi inaugurada em Pelotas. Anteriormente, antes de 1933, essa função era exercida por uma firma que representava também a Companhia de Navegação Costeira.

O gerente daquela filial foi Rudy Schaly tendo como auxiliar o jovem José da Costa Rochedo, então com 16 anos de idade. Ambos fizeram históricas carreiras na Varig, alcançando elevados cargos na diretoria da empresa. A filial de Pelotas, com um gerente e um auxiliar durante anos, realizou um trabalho notável fazendo com que o prestígio da companhia alcançasse elevado conceito na região.

A Estação de Passageiros era formada por um pequeno abrigo de tábua. Os serviços de comunicação eram feitos através do telégrafo e telefônica, quando funcionavam. Normalmente isso não acontecia e tornava-se, então, necessário aguardar a presença do avião sem previsão de chegada.

A intensidade do tráfego, entretanto, foi tornando-se cada vez mais acentuada, fazendo com que, aos poucos, fosse necessário aumentar o número de funcionários, bem como das melhores condições a Estação. Na época já existiam os problemas de manutenção, com as tradicionais panes detectadas pela tripulação, os atrasos devido ao mau tempo, etc. Tudo fazia com que os trabalhos se desenrolassem dentro de um clima de grande dinamismo.

Ao abrir suas diversas linhas rumo ao interior do Rio Grande do Sul, a VARIG, teve que realizar diversas obras nos aeródromo que serviriam como destino ou escala. Para proteger seus passageiros contra as intempéries do tempo, pequenas casinholas como essa em Pelotas foram construídas em muitos dos campos de pouso. Por força das circunstâncias, essas pequenas construções eram a essência da simplicidade não dispondo de muitos luxos. O mobiliário consistia unicamente de bancos e cadeiras. No entanto, essas pequenas estações podem ser citadas entre os primeiros terminais de passageiros do Brasil.

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Manchetinhas do Variguinho para amanhã

Manchetinhas do Variguinho para amanhã

  • Uma casinha de madeira era tudo o que a Varig podia oferecer aos passageiros deslumbrados. Um pequeno abrigo como ponto de referência para pousos e decolagens suficiente para vencer o vento  minuano; com o mate aconchegante, passando de mão-em-mão como presente de boas vindas.
  •  Com a saída dos hidros da Condor, Meyer  vislumbrou a grande oportunidade de incluir na frota aviões terrestres marcando uma época pioneira. Não foi fácil, mas ele venceu. Tudo começou com uma casinha pequenina onde cantava o sabiá, recebendo os visitantes.  Ele ficava no telhado e quanto mais juntava gente mais ele cantava, parecendo conversar com todos sem arredar pé. Assim, como chegou tomou sumiço, ficando apenas na lembrança.
  •  O abrigo ganhou apelido poético “Casinha pequenina onde canta o sabiá” – Conforme me confidenciou Otto Meyer.
O amor proibido

O amor proibido

No baile de máscaras da Sociedade Germânia se encontraram pela primeira vez a bonita e charmosa viúva Olga Mostardeiro Gertum, de 35 anos e Otto Ernest Meyer, de 28. Uma paixão avassaladora tomou conta dos dois e nem o fato de ela ter quatro filhos menores, nem a oposição paterna impediu que os dois se casassem em outubro de 1926. Como Meyer não tinha absolutamente recursos para fundar uma companhia aérea, Hugo Gertum, o sogro, suspeitava que houvesse outro interesse no casamento.

Ao mesmo tempo, “A Federação”, órgão oficial do Partido Republicano e do governo, chamando Meyer de “sonhador” publicava um edital, acusando-o de “picareta”. A origem de toda a oposição estava em Hugo Gertum, sogro de Meyer, que não aceitava o casamento deste com sua filha, Olga Mostardeiro Gertum, viúva, com quatro filhos menores, da abastada família. O jornal expressara a opinião comum – ninguém acreditava em companhia de aviação e muito menos em resultados financeiros imediatos ou futuros. Embora, o fato o magoasse profundamente, Meyer manteve-se inabalável nos seus propósitos – Sonhos fantásticos não há mais em aviação, pois os fatos o provam frequentemente, afirmava ele.

Otto e Olga continuaram apaixonados durante os dez anos que durou o casamento, quando ela faleceu. Ele, jamais recebeu um centavo do sogro. Acabou fundando do nada uma companhia aérea como se determinara. Olga acompanhou o período mais difícil de sua formação. Do casamento tiveram duas filhas: Irmgard e Mariette.

Amor proibido

Amor proibido

Episódio no estilo folhetinesco, capaz de por em risco a própria existência da empresa aérea, ainda sem nome definido, então  apenas um simples  projeto, domina os meios sociais em Porto Alegre, ganhando manchetes e dividindo opiniões.
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Uma paixão avassaladora entre Meyer e dama da alta sociedade local é  contrariado pelo sogro todo poderoso, que vê no jovem recém chegado , com ideias mirabolantes, um picareta, disfarçado em caçador de dotes.
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Como tudo aconteceu, em cada detalhe, numa matéria exclusiva para nossos acompanhantes fiéis, dentro do estilo inovador de  A  Grande Família Varig
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AMANHÃ,  IMPERDÍVEL
Gaúcho feliz é cavalo ou avião da Varig

Gaúcho feliz é cavalo ou avião da Varig

Um comentário malicioso, feito para mexer com os brios do gaúcho, nos anos 30, passou de uma geração a outra, até perder consistência. Assim como os sulistas valiam-se por ter amarrado seus cavalos no Obelisco, os cariocas respondiam com frase jacosa. A origem foi o primeiro anúncio publicado pela VARIG, quando começou a usar o Junker F-13 em voo terrestre, em lugar dos hidroaviões que voltaram para o Syndicato Condor, então naturalizado.

Era um anúncio mudo que dizia tudo. Uma boa imagem vale mais do que mil palavras. Mensagem para ficar na história. Sem texto algum, apenas levando a assinatura da sigla VARIG, esta antológica mensagem publicada em 1931 para apresentar o moderno Jukers F-13, primeiro avião terrestre da empresa (em substituição ao hidroavião Atlântico) e sua conquista no domínio dos ares. A matéria sem texto, era instigante pela originalidade e ousadia, causando repercussão, acirrando a curiosidade e expectativa da revelação. A saudação bonacheira do cavaleiro dos pampas com sua montaria, num gesto largo de satisfação, identificava o público-  alvo e sua aceitação a modernidade da máquina, ao mesmo tempo que servia para reforçar sua identidade: Viação Aérea Rio Grandense.

Agência de Propaganda não existia. O anúncio aprovado por Meyer e Berta, pela sua elegância e criatividade foi criado por um letrista da Livraria do Globo, Ernesto Zetes, numa época que a ideia de marketing ainda engatinhava e os recursos técnicos escassos. Era exemplo de institucional de marca vinculado ao produto, mais que perfeito, usado pelo professor Alberto André, nas aulas da PUCRS para a 3ª turma de jornalismo, no final dos anos 50, confirmando a frase – Uma boa imagem vale mais do que mil palavras. Nasce daí uma campanha clássica para a era do pioneirismo da aviação brasileira.

A ideia brilhante de seu criador era a de mostrar nas estradas do céu, um novo caminho a percorrer os pampas, visto pela verver carioca por outro ângulo: O gaúcho só vai ser feliz quando for de cavalo ou avião da VARIG, ou ainda: Filho de gaúcho, nasce cavalo ou avião da Varig – a escolher, segundo João Martins, da revista O Cruzeiro.  Pela visão do jornalista gaúcho, Flávio Tavares (ZH) durante anos ironicamente se dizia, Brasil afora, que todo gaúcho queria ter nascido cavalo ou avião da Varig. E nós, gaúchos, nos orgulhávamos da piada e a ouviamos como elogio. Até as mulheres, que não se importavam de ser cavalos-fêmeas (jamais égua) conquando pudessem ser também avião da Varig..

Paulo Sant’ana e a Varig

Paulo Sant’ana e a Varig

Certa vez, nos idos de 80, encontrei com o jornalista Paulo Sant’ Ana no aeroporto Salgado Filho, em Porto  Alegre. Eu estava acompanhado do nosso RP e fui apresentado como o homem de comunicação da Varig. Sem pestanejar ele foi contundente como de costume:
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– “Viajo só pela Varig, porque ela é imortal como  meu Grêmio; Tricolor  como o meu Grêmio (azul, preto e branco)”.
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E começou a debulhar em frases soltas seu carinho pela companhia e a certeza da qualidade da manutenção e o atendimento de bordo.
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Como era época de Natal e achava que tinha voz afinada para a música, arriscou cantarolar “Estrela Brasileira. no céu azul”. Quando soube da participação de Boni, então na Globo, criando o bordão Varig! Varig! Varig! lascou sem cerimônia:
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– “É gênio. Aprendeu comigo”.
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O tempo veio comprovar a assertiva do emérito jornalista. A Varig morreu,  mas continua na lembrança e no coração dos brasileiros, especialmente dos gaúchos, de quem leva o nome em sua sigla. Continuou marca preferida em todas as pesquisas. Quando completou 90 anos, foi alvo de inúmeras homenagens de seus fiéis seguidores ao redor do mundo.
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Assim como a Varig e o Grêmio, certamente Paulo/Pablo está fadado a seguir os passos da história e permanecer vivo em nossos corações. Sant’Ana morreu, mas sua lembrança vai ultrapassar gerações. Assim como a Varig, que depois de dois anos estar ausente na mídia, recebeu a consagração nas grandes pesquisas da mídia internacional sobre a força da marca, ele, também, foi aclamado como o colunista do Rio Grande, quando não escrevia em ZH, exatamente há dois anos.
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Falta um nome para ocupar o seu lugar? Não creio.  O que não existe é alguém com o seu carisma, seu estilo, sua irreverência, inteligência e apurado senso crítico, capaz de transformar em palavras elaboradas as situações mais inusitadas do cotidiano. O jornalista ou escritor é um ser único.Imitá-lo é banalizar a inteligência. Vamos aguardar uma nova aparição, capaz de ocupar em definitivo o espaço deixado, com a prudência de quem não aceita comparações.
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Caso algum leitor já tenha alguma pista, o espaço esta franqueado. É apontar e argumentar. Voo etéreo de Sant’Ana, certamente nas asas da Varig,  é o começo do fim glorioso de quem vai se eternizar como baluarte da nossa comunicação, através do infinito.
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Amanhã, imperdível. Uma pergunta paira no ar, aguardando  resposta

Amanhã, imperdível. Uma pergunta paira no ar, aguardando  resposta

Amanhã, imperdível. Uma pergunta paira no ar, aguardando  resposta

  • PAULO SANT’ANA E A VARIG

Um encontro casual e a paixão pela Varig –  Sant’ Ana morreu, mas assim como a Varig, continua lembrado  na mente dos seus leitores fiéis. Então, nasceu a pergunta que não quer calar.

  • PITACOS
Falar de Berta é falar da Varig. Quando resolvi escrever sobre minha experiência na empresa, de quase 40 anos, tudo o que eu pensava e pesquisava  tinha o nome de Ruben Berta  Assim, fazer a chamada  de capa como foi feita, era óbvio. Ele estava onipresente em todas as grandes passagens desde os primeiros passos ao lado de Meyer, seu grande mentor, até a realização dos mais elevados sonhos.
Berta era um ser especial. Inteligente, determinado, culto pelo esforço próprio. Era admirado não só por nós da Varig – Um verdadeiro ídolo do qual todos confiavam, inclusive os dirigentes do país, extasiados pela sua postura ética e moral.. Era cercado por propostas mirabolantes para sair da empresa, sem nunca ouvir tais apelos. A Varig é minha vida, minha família. Meu objetivo é fazê-la gigante, conquistando o mundo, afirmava ele.
O livro que enganou o livreiro

O livro que enganou o livreiro

Quando aconteceu a reunião preliminar com o livreiro e o pessoal do Boulevar Laçador, onde o lançamento do livro – Berta: Os Anos Dourados da Varig iria acontecer, tivemos a primeira surpresa. Ficou claro que o evento, segundo projeção do experiente profissional, não teria mais do que 30 ou 40 pessoas, considerando sua vasta experiência no assunto. E disse porque, meio constrangido – Tratava-se de um escritor iniciante no mercado e esse tipo de evento não duraria mais do que duas ou três horas no máximo.

Marcou-se então o convite (que mais parecia para enterro) com data e horário ideal – 11/05 das 18: 30h às 21h, cronometrado para durar 3 horas e nada mais, considerando a liberação do local. Para terminar (consultando apressado o relógio) decidiu que os canapés e refrigerantes ficariam por cortesia da casa.

Cavalo dado não se olha o pelo. Foi o que pensamos (eu e Beto, por acaso meu filho, também conhecido pela alcunha de Nabuco, no São João) saímos sorrindo da reunião. Rapidamente resolvemos agir. Nos dias seguintes eu não saia das emissoras de rádio e televisão, conseguindo ganhar grande espaço nos jornais. Eles haviam se concentrado no autor, mas desconheciam o poder do conteúdo. A Varig era um caso que ecoava no coração dos gaúchos e eu sou, provavelmente, na comunicação, um dos últimos remanescentes da geração vencedora.

Resumo da ópera: A sessão de autógrafos começou na hora marcada, extrapolando o seu término varando a madrugada, com muitos desistindo, pois era noite chuvosa e o local não comportava tanta gente. (Obviamente faltou salgadinho e refri). Ali mesmo, uma outra sessão foi marcada, agora para o Salgado Filho, com o aval do diretor presente na reunião.

A sessão de autógrafos, considerada das mais concorridas na época, alcançou cerca de 350 pessoas com 480 livros autografados. A segunda edição, já esgotada nas livrarias, reservo alguns exemplares, para o deleite exclusivo dos seguidores do nosso Blog.

Quer ver mais fotos do eventos? Acesse a página do livro Facebook: https://www.facebook.com/livrobertavarig

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Leia amanhã!

Leia amanhã!

Variguinho faz sua estreia com história incrível 
O LIVRO QUE ENGANOU O LIVREIRO
Um erro de previsão, quase coloca tudo a perder. Mas o autor confiava num detalhe e veio abastecido, sem revelar. Eles haviam se concentrado no escritor, ignorando  o poder do conteúdo.
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PITACOS
* Berta era fenômeno de magnetismo pessoal. Ganhava destaque pelo porte altivo, quase prussiano e pela contundência das afirmações, sempre diretas e objetivas. Desprezava usar meias palavras. Tinha fartos argumentos e expunha todos, sem ser prolixo. Era figura que encantava. As vezes carrancudo, sério, era otimistas, mostrando sempre mais dificuldades do que facilidades nas argumentações. Essa atenção permanente com os problemas. fazia que ele andasse sempre na frente do tempo aniquilando com a concorrência
 4ª feira (19/05) Esperamos por você !